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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Blog tira da rede social e repercute análise do jornalista e professor universitário Francisco Duarte Guimarães

Ou existe a liberdade ou não existe. Não há meia liberdade plena. 

A liberdade de grupos, de ideias, de imprensa, de expressão do pensamento existem, devem existir e assim compor o grande painel da liberdade em geral. 


O que não podemos aceitar, nem na teoria nem na prática, é que aquilo que entende e defende livremente um grupo, um partido ou parte da imprensa, venha se sobrepor à liberdade em geral, sufocando a dos segmentos e a dos demais. 

Tenho notado uma neurose generalizada num determinado segmento social governista de hoje em nosso país, com conexões terceiro-mundistas, e que quer se sobrepor à liberdade em geral, algo típico das farsas autoritárias tradicionais, especialmente dos séculos XVI-XVIII, e as totalitárias contemporâneas, portanto, revestidas com algo novo, inclusive pelas novas tecnologias, o que nos desafia à compreensão - mas nem por isso deixada de já ser identificada como absolutista e maléfica. 

Trata-se de um fenômeno com certas características bem claras. 

Quer calar a boca de quem pensa diferente; quer fechar meios de comunicação que não rezam na sua cartilha; incentiva a criação de uma imprensa tutelada, agressiva, parcial e acólita; fomenta sem tréguas a discórdia entre as pessoas e grupos; faz campanhas estratégicas de desconstrução pela desqualificação da pessoa pública ou privada (não importa) ou do ente social de quaisquer nível; deconsidera a história como um fluxo e só a entende como momentos estanques e biunívocos; defende o apagamento dos atos e dos avanços de certos adversários e implementa intransigentemente a sua novilíngua; alia-se aos piores exemplos de autocracias pelo mundo que alcança; age com as mesmas imorais, antiéticas e assim piores ferramentas dos "adversários"; justifica suas mão sujas pelas mão sujas dos outros; possui um pensamento único que impõe a todos e quer inculcar a todo custo à nação; julga-se o ideal de poder e de ação última e verdadeira. 

Nem a religião ou qualquer diversidade da vida real escapa à sanha e ao cerco dessa mentalidade que se julga a melhor para todos e justamente por isso autossuficiente de todos. 

Trata-se, portanto, de algo muito perigoso e ao qual devemos estar atentos e combater. Sempre. 

Nota: pena que o debate está indo para o campo pessoal (o que só confirma o que eu disse acima). Não concordo e chamo à luz, ao eixo e ao combate esses enviesados e dissidentes com seus próprios mentais!

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